Azeite tecnológico no Alentejo
Publicado em 2017-06-06
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As empresas de azeite portuguesas e em particular os produtores de azeite
alentejano estão, nos dias de hoje, a utilizar alta tecnologia na produção do seu
azeite virgem extra. Desde a oliveira aos lagares de azeite, das grandes explorações
agrÃcolas à s pequenas empresas familiares, todos parecem ter este denominador
comum – a tecnologia.
Foi sobre esta temática que a CM-TV visitou o Monte da Oliveira Velha no passado
mês de Março, para entrevistar João Rosado, o produtor do Azeite Amor é Cego, no
âmbito do programa televisivo Falar Global. No decurso do programa, foi possÃvel
ver as aplicações da tecnologia na produção agrÃcola de várias casas e produtores
de azeite.
E no caso das produções tradicionais, também podem ser tecnológicas? Claro que
sim. O Azeite Amor é Cego foi o caso de estudo apresentado como modelo de uma
pequena exploração agrÃcola onde a tecnologia é integrada ao longo da produção e
apanha da azeitona. A utilização de pentes elétricos, é um exemplo, sendo possÃvel
desta forma, reduzir o tempo da apanha e minimizar os problemas de safra e contra-
safra. A azeitona é enviada para o lagar no próprio dia, encurtando assim o tempo
de processamento e garantindo que as qualidades biológicas e quÃmicas do azeite
sejam as melhores.
Segundo Edgardo Pacheco, o setor do azeite está a evoluir bastante. E se as
empresas de azeite portuguesas estão a trabalhar melhor, controlando todos os
detalhes do processo de produção para obter um produto final com a máxima
qualidade, também importa referir que os consumidores estão cada vez mais
exigentes e informados. Reconhecem os benefÃcios do azeite e as vantagens de o
incluir na dieta da sua famÃlia. E fica o conselho: Não basta consumir azeite. O que
importa é consumir azeite virgem extra.